Com as urnas apuradas e o clima eleitoral esfriando, a população de Feira de Santana foi surpreendida pelo desfecho das eleições de 2024, que deixou o vereador Jhonatas Monteiro (PSOL) fora da lista de eleitos, mesmo após quebrar seu próprio recorde de votos. Jhonatas recebeu 10.980 votos, superando os 8.292 que obteve na eleição anterior, em 2020, quando foi eleito. No entanto, devido ao sistema de proporcionalidade, o partido PSOL não atingiu o quociente eleitoral necessário para garantir uma vaga na Câmara Municipal.
Jhonatas Monteiro, que se destacou como um dos mais influentes e combativos vereadores da cidade, foi o candidato a vereador mais votado da história de Feira de Santana. No entanto, as regras eleitorais não premiaram a expressiva votação individual, já que o PSOL não alcançou a quantidade de votos exigida para eleger um representante.
A ausência de Jhonatas na próxima legislatura deixa um vazio significativo, especialmente em termos de fiscalização das ações do Executivo. Ele, que sempre cumpriu seu papel de fiscalização e defesa de pautas populares com firmeza, não poderá continuar seu trabalho na Câmara Municipal, apesar de contar com o apoio de seus eleitores.
Essa situação traz à tona o debate sobre o sistema eleitoral proporcional, que prioriza o desempenho coletivo dos partidos, e não apenas os votos individuais. Para muitos, a perda de Jhonatas é uma demonstração das limitações do atual modelo, já que Feira de Santana ficará sem a representatividade de um dos seus mais populares e ativos vereadores.
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